segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Denpa Onna to Seishun Otoko

Sem me alongar, uma comédia romântica, Slice of life com uma visão um pouco extravagante. Excelente chara design. Sem ser fantástico é agradável. Diálogos muito fluídos e diferentes do habitual.
Nota 4

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Naruto Shippuuden Filme 4 - A Torre Perdida




Não me vou alongar porque não me agradou. A história parece-me uma barafunda, sobretudo para quem conhece o Universo Naruto.

Este é um enredo que parece ter sido posto numa panela de pressão, junta-se tudo e cria-se uma narrativa em que o único objectivo é colocar filho e pai numa missão.

Mas tudo parece não fazer grande sentido. Especialmente para os fãs parece-me uma enorme desilusão.

nota 3.1

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ano Hi Mita Hana no Namae o Boku-tachi wa Mada Shiranai / AnoHana




O nome é bem comprido, segundo a wikipédia significa "ainda não sabemos o nome da flor que vimos naquele dia".



É um drama, que conta a história de um grupo de pessoas que no passado eram amigos e após a morte de uma rapariga integrante desse grupo, as vidas dos jovens tomaram rumos que implicaram o afastamento entre eles.
Este anime é uma delícia de se seguir, sempre num ritmo semi-contemplativo, com personagens muito bem construídas, de universos interiores ricos e explorados pela linha da história. Aliás são estes mundos interiores que defronte a aparição a Jinta, o antigo líder natural do grupo que entretanto se tornou um recluso no seu mundo, na sua casa, fazem com que o conto de AnoHana se desenrole.




A autora explora os sentimentos cruzados e a dinâmica do grupo que ficaram reprimidos desde a infância e após a morte de Menma, o fantasma que aparece numa espécie de missão reconciliadora e redentora dos pecados que as diferentes personagens pensam possuir.


Se essa dinâmica de grupo até pode parecer um pouco redutora e até pouco complexa, ou seja compreende-mo-la e possivelmente já vivemos situações similares, na verdade não me recordo de ver algo semelhante noutro anime.




Anaru, Yukiatsu, Poppo, Tsuruko e Jinta vivem na sombra da tragédia que viveram, assim como os pais de Menma, em que a autora explora uma mãe agarrada à memória da filha e que acaba por bloquear a relação com o outro filho.


A história é dramática sim, mas apesar disso é-nos sempre transmitida com um tom esperançoso.



Vale a pena sem dúvida ver esta série de 11 episódios e tê-la na nossa "animeteca".

nota - 4.4

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Clannad ~ after story ~

Já tinha gostado bastante da primeira série daí ter decidido ver a segunda mesmo que já tenha passado algum tempo desde que foi para o ar.
Para quem não tenha visto a primeira não leia esta resenha... :)

Nunca vos aconteceu a seguir de ter assistido a uma história de amor continuar a seguir colados ao ecrã o que acontece depois... ora essa é a proposta de Clannad ~After Story.

Neste caso a segunda série continua imediatamente após o fim de Clannad, Nagisa fica com Tomoya e vai-se contando as dificuldades que o casal vai ultrapassando para construir uma vida a dois.

Sou muito sincero... diria que os primeiros 15 episódios achei-os um pouco infantis, mesmo de certa forma desleixados, com o ritmo da história a ser vagaroso mesmo que a linha temporal abordada seja bastante ampla.

Mesmo acontecendo algumas coisas tudo nos parece directo demais, sem grande desenvolvimento nem das personagens nem da própria evolução da história...

Mas a partir daqui tudo muda... o conto torna-se denso, as personagens igualmente. As emoções sentem-se continuamente à flor da pele sem que o que nos é transmitido nos dê grandes tréguas.

Corações mais fracos sofrerão as agruras dos dramas de Tomoya, Nagisa, os pais de ambos...

Será certamente uma série memorável incluindo os dois capítulos.

Por isso... 4,4 e entra para o top 5

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

MM!

Espreitei este anime da época de outono do ano passado. Realmente não esperava muito, mas voilá, surpresa. Não temos aqui uma história profunda, ou uma genialidade qualquer, mas na verdade acho que cumpre perfeitamente aquilo que pretende. É uma anime harém como tantos outros, garotas bonitas, rapaz inadaptado, mas na verdade tem qualquer coisa de diferente. Todas as personagens têm uma perversão qualquer, o garoto é masoquista, uma das raparigas é adrofóbica, outra tsundere com complexo de Deus e que atinge o sadismo puro, um lolicon, um homem indefenido que gosta de se vestir de rapariga... Ou seja um conjunto de personagens excêntricas que nalgum estranho sentido acabam por se completar.
O ritmo é bom, ensandece por vezes a história, mas depois ali por baixo há uma verdadeira relação que se vai estabelecendo e que acaba por criar uma espécie de trângulo amoroso. Acaba também por ser um hino à diferença, até porque nos mostra que todos nós temos as nossas próprias perversões e não devemos ser condenados, ou desprezados por isso.


Cumpre sobretudo num aspecto, divertir. Eu diverti-me.

Recordei-me por várias vezes um dos primeiros animes que vi, o fantástico Love Hina. Acabei por me divertir quase tanto com MM!

Gostei também bastante do Chara Design, simples mas com um brilho próprio.

Por isso 3,9

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Kimi ni Todoke


Já faz algum tempo desde que revia um anime, ou por falta de tempo, ou mesmo porque os poucos que tenho visto nenhum me tinha dado vontade de escrever.


O último que vi foi "Kimi ni Todoke" e o verdicto é positivo.


Sendo homem tenho um fraquinho por histórias "shoujo". Crucifiquem-me, sou um romântico incurável, e neste anime segue um pouco a linha por exemplo de Bokura ga Ita, encontri essa pontinha de esperança que todas as histórias românticas nos dão.


Kimi ni Todoke é bem tradicional nas personagens, os amigos, até na maioria dos géneros psicológicos que encontramos no anime.


Mas não me lembro realmente de ter encontrado uma personagem como Kuronuma Sawako. A história até é comum, rapaz popular apaixona-se por rapariga nada popular, mas aqui o twist é que Sawako, ou Sadako como é apelidada não possui qualquer tipo de capacidade de socialização.


É uma rapariga incapaz de ter amigos por muito que se esforce, extremamente ingénua, mas adorável para o espectador.


O facto de ela não perceber em absoluto a linguagem corporal dos outros, as expressões, as dicas tornam-na numa personagem muito divertida, e que ao estabelecer as suas primeiras relações vai descobrindo as diferentes camadas que compõem um humano.


A história começa muito bem, perde entretanto um pouquinho de força mas ainda assim é um tempo bem passado, com uma dose correcta de humor embora o cerne da história seja a parte mais dramática.


Por tudo isto 3,9 na escala.


Fiquem Bem



quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Bokura Ga Ita

Uma história competente, com personagens emocionalmente complexas, assim como as relações interpessoais. O ritmo desta série shoujo será porventura lento para o meu gosto pessoal Revela o sexo da autora, é engraçada a forma como é representado Yano, ou seja um homem desapegado e independente face às mulheres, assim como Nana, retratada como uma adolescente constantemente frustrada e inconstante. Parece seguir a cartilha do género, onde as histórias e relações humanas são o fio condutor da trama, onde vários caminhos e várias relações diferentes são agradavelmente e satisfatoriamente exploradas. Pessoalmente vejo Nana como demasiado volátil. Resumindo temos um conto que no fim não irá desiludir os adeptos do género embora acabe por não deslumbrar, não nos é oferecido nada de novo, faltando algumas vezes um ritmo satisfatório e faltando também um certo “punch”, que não consigo descrever, apenas há uma sensação de que poderia haver qualquer coisa mais. Mas há que relembrar que o manga ainda não foi finalizado sendo por isso uma história não fechada. Daí talvez essa ideia de que falta algo. Nota 4