Esta é uma série balanceada pelo movimento ambientalista e pelo politicamente correcto. Sendo assim poderíamos pensar… que seca! No entanto durante os 12 episódios conhecemos os males do nosso planeta de forma metafórica, sempre com ritmo e interesse.
O que primeiro parecia um panfleto ambientalista, depois torna-se numa descoberta da alma das pessoas, dos seus relacionamentos, na dificuldade em se ter uma vida diferente ou melhor… alternativa. O ser humano apesar de tudo continua com dificuldades em entender-se e conhecer os seus próximos. Não devemos ser conformistas, devemos pensar por nós próprios e procurar as respostas sem ilusões ou propagandas.
Arjuna mostra-nos uma visão idealista de uma ligação perfeita entre o homem e a natureza, será possível, será sustentável? A verdade é que a vida é frágil e desequilíbrios no sistema podem gerar catástrofes. Misturam-se conceitos filosóficos com princípios de vida com o objectivo de uma auto-reflexão e consciencialização do papel do homem na natureza. A mensagem poderá ser muitas vezes extremista e idealista, mas sempre plausível, revelando uma destruição da humanidade devido aos abusos do engenho humano.
E termos técnicos, apesar de ser já de 2001, a animação é muito boa, fluida, a lembrar o filme “Tokikake”; assim como a banda sonora apoiada em elementos étnicos ligados à “world music” que emprestam um excelente ambiente a quem é espectador. Quantos às personagens, elas são bastante profundas emocionalmente, como por exemplo a ligação entre Tokio e Arjuna, ou até a relação da protagonista com a família especialmente o seu pai.
Arjuna Earth Girl é muitas vezes contemplativo, tornando-se algo confortável e aprazível de se assistir. A mensagem que fica após terminar a nossa visita ao mundo de Arjuna é a de que o mundo poderá ser um pouco melhor se todos nós mudarmos um pouco que seja Nota 4,2 Principalmente pela mensagem importante que passa e pela forma humana como é transmitida
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